Neste domingo (7), o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2) aplicou a prova discursiva, oferecendo 3.652 vagas em 32 órgãos públicos. A avaliação foi realizada em 228 municípios, com 80% dos 42 mil inscritos comparecendo, o que representa uma redução significativa na taxa de abstenção em relação ao primeiro exame. A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, destacou a tranquilidade do processo, resultado de um planejamento eficaz.
As abstenções foram mais altas em estados como Acre e Amazonas, enquanto o Distrito Federal registrou a menor taxa. A ministra comemorou a redução das ausências em comparação com a primeira edição do concurso, afirmando que isso reforça a credibilidade do novo modelo. Entre 2023 e 2026, o governo federal planeja convocar 22 mil novos servidores, visando fortalecer a administração pública.
Esther Dweck ainda mencionou que a necessidade de novos servidores é urgente, já que 180 mil se aposentaram nos últimos dez anos. Para garantir a equidade de gênero, 57,1% dos convocados foram mulheres, resultado de uma política de equiparação. O governo estuda a realização do concurso a cada dois anos para assegurar uma renovação contínua no serviço público.

