José Antonio Kast, candidato da ultradireita, aparece como favorito a vencer o segundo turno das eleições presidenciais no Chile, que ocorrerá em 14 de dezembro. Com base em pesquisas recentes, sua vitória representaria a ascensão do governo mais à direita no país desde a era Pinochet, refletindo uma mudança marcante na política chilena, impulsionada por preocupações com segurança e imigração.
Embora Kast tenha uma clara vantagem, erros de campanha e um desempenho aquém no debate podem beneficiar sua oponente, Jeannette Jara. A dinâmica da corrida eleitoral está em constante evolução, e analistas apontam que, apesar do favoritismo de Kast, a possibilidade de uma virada não pode ser descartada. A fragmentação do Parlamento poderá limitar a implementação de políticas extremas, independentemente de quem vença.
A vitória de Kast teria implicações profundas para o Chile, potencialmente intensificando a polarização política e social. Com uma agenda focada em segurança e imigração, suas propostas geram receios sobre a possibilidade de um governo radical. O futuro político do país dependerá de sua capacidade de moderar posições em um ambiente legislativo desafiador, além de lidar com a oposição significativa que pode surgir se ele se afastar de compromissos mais conciliatórios.

