Candidato argentino à ONU defende reforma e maior atuação da organização

Sofia Castro
Tempo: 2 min.

Rafael Grossi, diplomata argentino e candidato ao cargo de secretário-geral da ONU, apresentou sua proposta em Buenos Aires no dia 22 de dezembro. Ele enfatizou a urgência de uma reforma consensuada na organização, ressaltando que as Nações Unidas devem ser “menos declarativas e mais ativas”. Grossi, que atualmente dirige a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), criticou o desempenho da ONU, afirmando que o panorama atual é insatisfatório.

Durante seu discurso na sede do Ministério das Relações Exteriores da Argentina, Grossi apontou a ausência da ONU em diversos conflitos internacionais como um fator a ser corrigido. Ele pediu uma conexão mais eficaz da organização com as dificuldades enfrentadas pelas pessoas, ao invés de focar na aprovação de documentos extensos. O chanceler argentino, Pablo Quirno, também expressou apoio à candidatura de Grossi, destacando o respaldo do presidente Javier Milei.

Com a previsão de que o atual secretário-geral, António Guterres, finalize seu mandato em dezembro de 2026, o processo de seleção do novo líder da ONU se intensificará em julho. Além de Grossi, a ex-presidente chilena Michelle Bachelet e a costarriquenha Rebeca Grynspan também se candidatarão ao cargo. A eleição do novo secretário-geral poderá impactar a abordagem da ONU em questões críticas, como segurança nuclear e crises internacionais.

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