Daqui a menos de dois meses, Brumadinho, em Minas Gerais, lembrará o sétimo aniversário do rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, tragédia que resultou em 272 mortes e impactos ambientais severos. A pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) revela que 70% dos domicílios relatam adoecimentos físicos e mentais, evidenciando que as consequências do desastre ainda são sentidas na saúde da população.
Os sintomas de estresse, ansiedade e doenças crônicas permanecem comuns entre os moradores, e 76% das famílias enfrentam dificuldades de acesso a cuidados médicos. A insegurança sanitária é alarmante, com 77% das famílias vivendo com medo da contaminação dos alimentos. A presença de metais pesados na água continua a ser um risco, afetando diretamente a qualidade de vida na região.
As perdas econômicas também são significativas, com estimativas de que Brumadinho poderia enfrentar uma diminuição de até R$ 9 bilhões no PIB a longo prazo. A dependência da mineração deixou um legado complexo, e especialistas alertam que a diversificação econômica é crucial para o futuro do município. Assim, o cenário atual em Brumadinho é marcado por um contínuo estado de insegurança e necessidade de reparação.

