O recente lançamento de brinquedos com inteligência artificial, que prometem interação e aprendizado para crianças, gera preocupações sobre seus efeitos no desenvolvimento cerebral. Esses produtos, que incluem desde bonecas que falam até robôs interativos, visam oferecer experiências de aprendizado e entretenimento, mas apresentam riscos significativos associados à falta de supervisão e à opacidade de suas funções.
Estudos sugerem que a interação humana é fundamental para o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças. O uso excessivo de brinquedos com IA pode, portanto, interferir nesse processo crítico, levando a um desenvolvimento prejudicado. Especialistas enfatizam a necessidade de pesquisas rigorosas para entender as consequências a longo prazo dessas tecnologias na formação das crianças, que estão em estágios decisivos de desenvolvimento.
Diante dessa situação, é essencial que pais e reguladores adotem uma postura proativa na avaliação da segurança desses produtos. A transparência nas informações sobre como esses brinquedos funcionam e seus impactos deve ser uma prioridade. Somente assim será possível garantir que a tecnologia complemente, e não substitua, a interação humana fundamental para o crescimento saudável das crianças.

