Brigitte Bardot, lendária atriz e ícone do cinema francês, faleceu aos 91 anos no último domingo, conforme anunciado pela Fundação Brigitte Bardot. Nascida em Paris em 28 de setembro de 1934, ela se tornou famosa mundialmente a partir de seus papéis em filmes como “E Deus Criou a Mulher”, que consolidou sua imagem como uma das grandes estrelas da revolução sexual dos anos 1960.
Ao longo de sua vida, Bardot não apenas brilhou nas telas, mas também se destacou como uma fervorosa ativista dos direitos dos animais. Desde a criação de sua fundação em 1986, ela dedicou seus esforços à proteção animal, embora suas declarações polêmicas sobre questões sociais e políticas tenham gerado controvérsias. Celebrada por Simone de Beauvoir como a “locomotiva da história das mulheres”, sua vida foi marcada tanto por conquistas quanto por divisões de opinião pública.
O legado de Bardot como artista e ativista permanece complexo, refletindo uma figura que desafiou convenções e provocou debates. Sua trajetória, repleta de glamour e controvérsias, será recordada tanto por suas contribuições ao cinema quanto por suas posições controversas, que moldaram sua imagem pública. A influência de Bardot se estenderá além de sua morte, continuando a impactar a cultura e a discussão sobre direitos dos animais na França e no mundo.