O Brasil atingiu a marca de 12,35 milhões de toneladas de carne bovina, tornando-se pela primeira vez o maior produtor mundial, superando os Estados Unidos. O relatório do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) revelou que a produção americana caiu para 11,814 milhões de toneladas, refletindo uma fragilidade no setor pecuário norte-americano.
Essa mudança no cenário global é resultado de um abate elevado no Brasil, enquanto os EUA enfrentam desafios como secas severas e altos custos de insumos, que levaram à redução do rebanho bovino. Embora o Brasil tenha conquistado essa nova posição, o USDA projeta um recuo na oferta nacional em 2026, devido à retenção de fêmeas, o que poderá afetar a produção futura e as exportações.
As implicações dessa nova realidade são vastas, com a expectativa de que o Brasil se beneficie do declínio na produção americana, especialmente com a possível redução de tarifas em mercados-chave. Entretanto, a competição deve permanecer acirrada, com projeções indicando um empate técnico entre os dois países no próximo ano, à medida que o Brasil se prepara para ajustar seu ciclo pecuário.