Em 2024, o Brasil alcançou um marco histórico com 8,3 milhões de trabalhadores com 60 anos ou mais, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este número representa 24,4% da população idosa do país, que totaliza 34,1 milhões, refletindo um aumento considerável desde o início do levantamento em 2012.
O crescimento no nível de ocupação de idosos é impulsionado por fatores como a reforma da previdência promulgada em 2019 e o aumento da expectativa de vida. Em 2024, a taxa de desocupação para esse grupo foi de apenas 2,9%, a menor desde que o IBGE começou a registrar esses dados. A formação de idosos no mercado de trabalho também se destaca, com mais da metade atuando como trabalhadores autônomos ou empregadores.
Com um rendimento médio mensal de R$ 3.561, os idosos superaram a média da população geral, que é de R$ 3.108. Apesar disso, ainda enfrentam desafios em termos de formalização, com apenas 44,3% dos trabalhadores idosos tendo vínculos formais. Esses dados ressaltam a importância de políticas públicas que apoiem a inclusão e a valorização dos idosos no mercado de trabalho.

