Em 1º de janeiro de 2026, o Brasil começará a transição para um novo sistema tributário, conforme a reforma aprovada em dezembro de 2023. A mudança visa simplificar a complexa estrutura fiscal, substituindo tributos como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS por dois novos impostos sobre bens e serviços, a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Essa reforma busca facilitar a vida das empresas, reduzindo a burocracia e promovendo maior transparência.
A transição será gradual, com a implementação total dos novos tributos programada para 2033. Durante o ano de 2026, as empresas deverão se adaptar às novas regras e começar a indicar uma parte da CBS e do IBS nas notas fiscais. Especialistas destacam que, embora a reforma traga benefícios a longo prazo, o processo de adaptação pode enfrentar desafios significativos, como a necessidade de atualização dos sistemas de emissão de notas fiscais e a incerteza quanto à infraestrutura da Receita Federal para suportar as mudanças.
A adoção do novo sistema tributário promete transformar o ambiente fiscal no Brasil, potencialmente melhorando a competitividade das empresas e reduzindo a carga tributária em alguns setores, especialmente na indústria. No entanto, a transição requer atenção rigorosa e preparação das empresas, que devem estar prontas para lidar com as novas exigências antes que o novo regime se consolide. A expectativa é que, ao final do processo, o país se beneficie de um sistema tributário mais eficiente e menos oneroso para os contribuintes.