No dia 16 de dezembro de 2025, o Ministério da Saúde inaugurou em Porto Velho, Rondônia, o primeiro Centro de Clima e Saúde (CCSRO) do país, liderado pelo ministro Alexandre Padilha. Esta iniciativa faz parte do AdaptaSUS, um plano nacional que estabelece 27 metas e 93 ações voltadas à adaptação do setor de saúde às mudanças climáticas, com previsão de investimento de R$ 60 milhões provenientes do Ministério da Saúde e da Fiocruz.
O CCSRO terá como funções principais a produção de conhecimento científico, a formação de profissionais e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) para responder aos desafios impostos pelas mudanças climáticas. O centro busca acompanhar dados sobre queimadas, secas e enchentes, permitindo que as secretarias de saúde planejem ações efetivas para mitigar esses efeitos na população. Além disso, a expectativa é que a unidade se torne um modelo para outros países da América Latina e do Caribe.
Com a criação do CCSRO, o Brasil alinha-se a nações como Reino Unido e Estados Unidos, que já possuem iniciativas semelhantes. O foco na Amazônia, uma região crítica tanto ambiental quanto sanitariamente, destaca a relevância do país em discussões globais sobre saúde e clima. O ministério também anunciou investimentos significativos em infraestrutura de saúde na região, evidenciando um compromisso com a melhoria das condições de saúde da população amazônica.