Brasil enfrenta vazamentos de metano antes da COP30

Gustavo Henrique Lima
Tempo: 1 min.

Dados de satélite indicam que o Brasil, anfitrião da COP30, está lidando com significativos vazamentos de metano na indústria de petróleo e gás. Em abril deste ano, foram detectados eventos classificados como superemissores na bacia de Santos, no litoral do Rio de Janeiro, relacionados a campos operados pela Petrobras, levantando preocupações sobre os compromissos climáticos do país.

O metano é um potente gás de efeito estufa, e a identificação de múltiplas plumas em uma única observação sugere problemas estruturais na indústria. Apesar dos programas de detecção e reparo de vazamentos anunciados pela Petrobras, dados indicam que as emissões de metano da empresa se estabilizaram em torno de 1 milhão de toneladas de CO₂ equivalente por ano, o que contrasta com as promessas de liderança climática do Brasil.

Às vésperas da COP30, a pressão aumenta sobre o país para demonstrar ações concretas contra as emissões de metano. Especialistas sugerem que medidas como eliminar vazamentos e reaproveitar o metano poderiam não apenas reduzir o impacto ambiental, mas também gerar ganhos econômicos, reforçando a necessidade de um compromisso real em face dos desafios climáticos globais.

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