O Brasil teve um desempenho notável na temporada paralímpica de 2025, destacando-se nos Campeonatos Mundiais de atletismo e judô, onde conquistou o primeiro lugar no quadro de medalhas. No entanto, este ano também foi marcado pela tensão entre atletas e a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), que enfrentou críticas por suas exigências relacionadas ao Bolsa Atleta. Essa situação gerou um clima de insatisfação entre os competidores, que buscam melhores condições para suas participações internacionais.
O início da temporada de 2026 traz otimismo, especialmente com a vitória de Cristian Ribera no campeonato mundial de esqui cross country em Trondheim, na Noruega. Ele é uma das esperanças de medalha para o Brasil nas Paralimpíadas de Inverno, que ocorrerão nas cidades italianas de Milão e Cortina. Além disso, a seleção brasileira de atletismo fez história ao liderar o Mundial na Índia, superando a tradicional potência chinesa, e Jerusa Geber se destacou com duas medalhas de ouro.
As conquistas do Brasil nas competições internacionais refletem o crescimento do esporte paralímpico no país, mas os desafios internos precisam ser abordados para garantir um ambiente propício ao desenvolvimento dos atletas. A recente revogação das exigências da CBTM é um passo positivo, mas as tensões continuam. O foco agora se volta para as próximas competições e para a construção de um futuro mais sólido para o esporte paralímpico brasileiro.

