Marcelo Noronha, presidente-executivo do Bradesco, anunciou um tom otimista em relação ao ano de 2026 durante um evento em São Paulo, realizado no dia 2 de dezembro. Ele destacou que a taxa de desemprego está em cerca de 6% e que houve um crescimento significativo na massa salarial, o que favorece a expectativa de expansão do crédito no país. Apesar desse otimismo, Noronha evitou comentar sobre a recente liquidação do Banco Master e suas possíveis consequências para o Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Durante sua fala, Noronha estimou que o crescimento do crédito pode ficar em torno de 7% para 2026, superando a previsão anterior de 6%. Ele enfatizou que a política fiscal é um desafio crucial para o país, especialmente em um ano de eleições, onde mudanças podem influenciar a economia. O executivo também alertou sobre a necessidade de uma relação dívida/PIB sustentável, destacando que decisões sobre o FGC dependem de reguladores e não de sua visão pessoal.
Além disso, o impacto da liquidação do Banco Master, que atraiu atenção devido à sua estratégia agressiva de financiamento, ainda deve ser avaliado em termos de suas repercussões no FGC, que é um dos principais contribuintes do Bradesco. O diretor executivo do FGC, Daniel Lima, já havia comentado sobre a situação, afirmando que a maioria dos investidores brasileiros está abaixo do limite de R$ 250 mil, o que deve facilitar o processo de pagamento. O cenário econômico continuará a ser monitorado de perto, dada a sua relevância para a estabilidade do setor financeiro.


