O ex-presidente Jair Bolsonaro será submetido a uma cirurgia nesta quinta-feira, 25 de dezembro, para corrigir uma hérnia inguinal. A autorização para o procedimento foi concedida pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, e ocorre enquanto Bolsonaro está detido na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Ele deu entrada no hospital na manhã de quarta-feira, 24, e está apto para a operação que deve durar cerca de quatro horas.
Durante a internação, Bolsonaro ficará sob vigilância constante de agentes da Polícia Federal, com pelo menos dois policiais designados para monitorar seu quarto. As visitas estão restritas, inicialmente permitindo apenas a entrada da ex-primeira-dama, que posteriormente foi estendida aos filhos. Essa situação reflete a complexidade legal e a segurança em torno do ex-presidente, condenado a 27 anos de prisão por envolvimento em uma trama golpista.
As implicações dessa cirurgia vão além da saúde de Bolsonaro, pois a situação continua a gerar debates sobre a segurança e os direitos dos detentos em um contexto político tenso. A vigilância intensa durante a internação também levanta questões sobre a privacidade e as condições de tratamento de ex-líderes em situações semelhantes. A presença de autoridades judiciais no processo destaca a intersecção entre saúde, segurança e política no Brasil atual.