Na quinta-feira, 4 de dezembro de 2025, o Festival Eurovision realizará uma reunião crucial para decidir se Israel poderá participar do evento musical no próximo ano. A tensão aumentou com a ameaça de boicote por parte de países como Espanha, Irlanda, Países Baixos e Eslovênia, que manifestaram que se retirarão caso Israel esteja presente, em meio ao contexto da guerra em Gaza.
As emissoras têm criticado a presença israelense, apontando para a suposta violação das regras de neutralidade do concurso e citando o elevado número de mortes em Gaza como justificativa para o boicote. Por outro lado, a Alemanha se posicionou em defesa de Israel, afirmando que não participará do festival se o país for barrado. A discussão sobre a limitação da promoção política no Eurovision também está em pauta, o que pode influenciar a decisão sobre a participação de Israel.
O Eurovision, que atrai uma audiência de mais de 160 milhões de pessoas, enfrenta um dilema que pode alterar sua imagem e estrutura. As consequências desse embate não se limitam apenas ao festival, mas refletem tensões geopolíticas mais amplas, potencialmente afetando a forma como a música e a política se entrelaçam em um evento que visa celebrar a diversidade cultural.


