A marca de chinelos Havaianas se viu no centro de uma controvérsia política após o lançamento de um comercial com a atriz Fernanda Torres, que gerou um chamado ao boicote por parte de figuras da direita. O anúncio, que sugere iniciar o ano com ‘os dois pés’, foi interpretado como uma provocação às vésperas de um ano eleitoral, despertando reações adversas entre conservadores.
Eduardo Bolsonaro, um dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, se manifestou de forma contundente ao descartar um par de Havaianas em um vídeo, alegando que a marca escolheu um lado político ao utilizar uma atriz identificada com a esquerda. Influenciadores de direita também se juntaram ao coro contra a marca, o que intensifica a pressão sobre a empresa e levanta discussões sobre suas implicações econômicas para os trabalhadores que dependem da marca.
A deputada Duda Salabert, alinhada à esquerda, criticou a mobilização contra a Havaianas, ressaltando que o boicote pode prejudicar mais os trabalhadores da fábrica em Minas Gerais do que a própria marca. Esse caso exemplifica a polarização crescente no Brasil, onde questões políticas se entrelaçam com o consumo, especialmente em um cenário eleitoral em ebulição.

