Jay Malave, que assumiu como CFO da Boeing há pouco mais de três meses, destacou sua crença na “cultura de performance” como vital para a recuperação financeira da empresa. Em uma conferência realizada em 2 de dezembro, ele mencionou que a Boeing está focada em retornar ao fluxo de caixa livre positivo em 2026, após um período difícil marcado por falhas em aeronaves e uma greve de trabalhadores em 2024.
Malave enfatizou que a nova gestão está promovendo uma abordagem ativa e colaborativa, o que tem gerado resultados positivos. Ele espera que a produção do 737 Max e do 787 Dreamliner seja aumentada para recuperar o fluxo de caixa, que deve ser de alguns bilhões de dólares em 2026. A expectativa representa uma melhora em relação ao fluxo de caixa negativo projetado para 2025, o que animou os investidores e elevou o valor das ações da Boeing.
No entanto, Malave também enfrenta desafios, incluindo a necessidade de evitar conflitos de interesse em sua nova função. Enquanto se adapta à nova cultura da empresa, ele se compromete a não causar rupturas na divisão de Defesa, Espaço e Segurança, onde sua experiência anterior pode ser valiosa. A expectativa é que a Boeing consiga estabilizar sua situação financeira e retomar um crescimento sustentável nos próximos anos.