Os Estados Unidos anunciaram um bloqueio total a navios petroleiros que operam com a Venezuela, o que poderá levar a uma queda de até 50% nas exportações de petróleo do país. Essa medida, determinada pelo presidente americano, faz parte de uma estratégia mais ampla contra o governo de Nicolás Maduro, que Washington não reconhece como legítimo. O bloqueio afeta diretamente a economia venezuelana, que já enfrenta sérias dificuldades devido a sanções anteriores e à corrupção interna.
A ofensiva americana inclui a mobilização de navios, aviões e soldados no Caribe, alegando que a ação visa combater o narcotráfico. Por outro lado, Maduro acusa os Estados Unidos de tentarem desestabilizar seu governo e roubar as riquezas da nação. Especialistas indicam que a situação se torna ainda mais crítica, já que a produção de petróleo da Venezuela, que atualmente gira em torno de 1 milhão de barris diários, pode ser severamente impactada por apreensões de navios sancionados.
Com a redução das exportações, a receita da Venezuela, que depende fortemente do petróleo, pode enfrentar uma crise significativa, com perdas estimadas em até US$ 8,5 bilhões anuais. Além disso, a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) já enfrenta dificuldades para abastecer navios, o que pode resultar em uma interrupção da produção. O futuro da indústria petrolífera do país, portanto, se torna incerto, dependendo de como a situação se desenrolará nas próximas semanas.

