O bilionário Silvio Tini, acionista de grandes empresas como Alpargatas e Gerdau, entrou na Justiça para tentar interditar parcialmente seu filho, João Araújo, de 44 anos. Ele alega que o filho apresenta um grave desequilíbrio psíquico que o torna incapaz de administrar suas finanças, tendo dilapidado aproximadamente R$ 3 bilhões em gastos considerados descontrolados.
De acordo com informações, o processo descreve um padrão de consumo excessivo, incluindo a compra de mansões, carros de luxo e obras de arte, além de investimentos que resultaram em perdas significativas, como a falência da mineradora Buritirama em 2023. Silvio Tini busca que as duas filhas assumam a gestão do patrimônio do irmão, argumento que reflete a preocupação com a preservação do legado familiar.
A defesa de João Araújo contesta as alegações do pai, afirmando que não há irregularidades na gestão financeira. A primeira tentativa de interdição foi negada pela Justiça de São Paulo, e um novo recurso ainda aguarda julgamento. Este caso destaca as complexas dinâmicas familiares em torno da gestão de fortunas e poderá ter desdobramentos significativos para a família Tini.