Bebê nasce de embrião congelado por 30 anos nos EUA

Gustavo Henrique Lima
Tempo: 1 min.

Um bebê nasceu recentemente nos Estados Unidos a partir de um embrião congelado em 1994, marcando um recorde na história da fertilização in vitro. Essa concepção é um exemplo do avanço nas técnicas de reprodução assistida, que agora permite que embriões sejam mantidos vivos por décadas. O sucesso dessa abordagem destaca a importância da criopreservação na medicina reprodutiva moderna.

A criopreservação, que se tornou uma prática comum em centros de reprodução assistida, permite que embriões e gametas sejam armazenados em condições que preservam a sua viabilidade. Com o uso de técnicas avançadas como a vitrificação, o risco de danos aos embriões durante o congelamento e descongelamento foi consideravelmente reduzido. Isso possibilita que embriões muito antigos ainda possam resultar em nascimentos saudáveis, mesmo após longos períodos de armazenamento.

As implicações desse nascimento vão além da história individual, refletindo mudanças nas dinâmicas familiares e na abordagem da reprodução assistida. Com cerca de 15 milhões de nascimentos atribuídos a essas técnicas, as famílias podem agora contar com opções mais flexíveis para a concepção. Essa evolução na medicina reprodutiva abre novas discussões sobre a ética, a saúde e as possibilidades de formação de famílias no futuro.

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