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Barco Destruído em Ataque Não Estava a Caminho dos EUA, Afirma Almirante

Marcela Guimarães
Tempo: 2 min.

O almirante Frank Bradley, comandante do Comando de Operações Especiais dos EUA, revelou que o barco atingido em um ataque no Caribe em setembro não estava se dirigindo aos Estados Unidos, mas sim ao Suriname. Durante uma reunião com legisladores, Bradley informou que a embarcação, que transportava drogas, planejava transferir seu carregamento para um barco maior na costa surinamesa, o que contradiz a justificativa inicial do governo americano para o ataque.

A operação, que custou a vida de 11 pessoas, gerou intenso escrutínio, especialmente após a alegação de que um segundo ataque foi ordenado para eliminar sobreviventes. Embora Bradley defendesse que a carga poderia eventualmente chegar aos EUA, a inteligência norte-americana sugere que as rotas de tráfico via Suriname são predominantemente direcionadas à Europa. A divulgação dessas informações levanta preocupações sobre a legalidade das ações tomadas, potencialmente configurando crimes de guerra.

O impacto desta revelação é significativo, pois gerou investigações bipartidárias no Congresso e reacendeu o debate sobre a ética das operações militares contra o tráfico de drogas. Legisladores de ambos os partidos expressaram preocupações sobre a condução da operação e a necessidade de um controle mais rigoroso sobre ações militares. A situação continua a evoluir, com chamadas por uma maior transparência e responsabilidade governamental em relação a operações militares no exterior.

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