Banco Central mantém tom rigoroso e divide analistas sobre corte de juros

Sofia Castro
Tempo: 1 min.

A ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada em 16 de dezembro de 2025, reafirma um tom rigoroso na condução da política monetária brasileira. A análise do documento revela incertezas sobre quando poderá ocorrer um corte na taxa Selic, com especulações variando entre março e um momento indefinido no futuro.

Os economistas estão divididos em suas previsões. Caio Megale, da XP Investimentos, sugere que a Selic poderá ser reduzida em março, enquanto outros especialistas, como os do Itaú BBA, mantêm uma postura cautelosa, afirmando que os cortes dependem de evidências concretas de convergência da inflação para a meta. A ata enfatiza a necessidade de uma política monetária restritiva por um período prolongado, refletindo preocupações com a inflação e a atividade econômica.

As implicações dessa decisão são significativas, pois a manutenção da Selic em níveis elevados impacta a economia de forma ampla, influenciando decisões de investimento e consumo. Até que a inflação mostre sinais claros de desaceleração, os analistas concordam que o Banco Central não deverá se apressar em iniciar um ciclo de cortes, o que poderá prolongar a pressão sobre o crescimento econômico e o mercado de trabalho.

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