O Banco Central do Brasil e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, anunciaram nesta terça-feira que realizaram reuniões para discutir a Lei Magnitsky. As notas divulgadas não abordaram a liquidação do Banco Master, que tem gerado investigações e controvérsias. Essa situação ocorre em meio a alegações de que Moraes pressionou o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em favor do banco em questão.
As reuniões foram descritas por Moraes como focadas exclusivamente nos efeitos da Lei Magnitsky, que possui implicações significativas nas operações financeiras do Brasil. Ele confirmou que se reuniu com representantes de várias instituições financeiras, incluindo o Banco do Brasil e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Contudo, a ausência de menções sobre as apurações do Banco Master gera incertezas sobre a transparência do processo.
O impacto dessas discussões pode ser profundo, especialmente considerando que Moraes foi alvo de sanções pelos Estados Unidos, que foram recentemente retiradas. A situação levanta questões sobre a influência que as investigações e as pressões políticas podem ter sobre as decisões financeiras no Brasil. A continuidade do debate em torno da Lei Magnitsky e suas repercussões continua a ser um tema relevante na agenda política e econômica do país.

