O Banco Central do Brasil anunciou nesta quinta-feira (4) a desistência da criação de regras específicas para o Pix Parcelado, durante uma reunião do Fórum Pix em Brasília. A decisão ocorre após uma série de adiamentos que visavam implementar essa regulamentação, que tinha como objetivo aumentar a transparência para os usuários dessa modalidade de pagamento. Além de abandonar a regulação, o BC proibiu o uso do termo ‘Pix Parcelado’ por instituições financeiras, permitindo apenas variações como ‘Pix no crédito’.
O Pix Parcelado, que permite aos consumidores parcelar pagamentos instantâneos com taxas de juros, já está em operação, mas carece de padronização. Especialistas alertam que a falta de uniformidade nas condições oferecidas pelos bancos pode aumentar o risco de endividamento entre os consumidores. A decisão do Banco Central foi criticada por entidades de defesa do consumidor, como o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que considerou inaceitável a ausência de regras mínimas para operações de crédito associadas ao Pix.
Com a desistência da regulação, o BC optou por delegar a responsabilidade da autorregulação ao mercado, o que, segundo o Idec, poderá deixar as famílias ainda mais vulneráveis. O ambiente de