Banco Central da China amplia reservas de ouro e atrai bancos centrais

Amanda Rocha
Tempo: 1 min.

Neste domingo, o Banco Central da China anunciou que aumentou suas reservas de ouro em 30 mil onças-troy, totalizando 74,12 milhões de onças-troy. Este é o 13º mês consecutivo de crescimento, parte de um ciclo de compras que começou em novembro de 2024, visando fortalecer sua posição no sistema financeiro global.

Além de aumentar suas próprias reservas, o Banco Popular da China (PBOC) lançou uma iniciativa para permitir que outros bancos centrais armazenem suas reservas de ouro em território chinês. Esta estratégia já teve resultados, atraindo a adesão de países como o Camboja, e pode alterar o equilíbrio de poder no mercado global de ouro.

O preço do ouro permanece acima de US$ 4.000 por onça, impulsionado pela expectativa de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve nos Estados Unidos. A redução da remuneração dos Treasuries e a possível desvalorização do dólar aumentam a atratividade do metal precioso para investidores, reforçando o papel do ouro como reserva de valor em tempos de incerteza econômica.

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