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Banco Central adota postura conservadora diante de incertezas econômicas

Eduardo Mendonça
Tempo: 1 min.

Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, afirmou que a instituição deve manter uma postura conservadora em um cenário econômico repleto de paradoxos. Durante um evento em São Paulo, o presidente destacou que, apesar da queda do desemprego e do aumento da renda, os dados econômicos ainda não são claros o suficiente para decisões rápidas sobre a taxa de juros.

Galípolo argumentou que a força do mercado de trabalho e a resiliência da demanda interna desafiam as análises tradicionais, que sugerem que juros altos deveriam esfriar a economia. Ele rejeitou explicações que podem distorcer a realidade, como a ideia de que a redução do desemprego se deve à desmotivação dos trabalhadores. Para ele, o mercado de trabalho brasileiro está demonstrando uma força inesperada.

Com essa abordagem conservadora, o Banco Central busca evitar amplificar incertezas em um momento de volatilidade econômica. Galípolo enfatiza que a cautela não é uma postura ideológica, mas uma estratégia ativa para navegar em um ambiente econômico complexo, onde dados contraditórios tornam difícil a previsão de tendências futuras.

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