Na última terça-feira (16), os acionistas da Azul aprovaram alterações no estatuto social da companhia, permitindo a emissão de ações ordinárias e preferenciais com um teto de R$ 30 bilhões. A medida foi deliberada em assembleia geral extraordinária, e visa flexibilizar as regras de capital autorizado da empresa para facilitar sua reestruturação financeira.
A aprovação representa um avanço significativo no plano de recuperação da Azul, que já havia sido aprovado pelo Tribunal do Chapter 11 nos Estados Unidos. A companhia espera que a redução da dívida ajude a reverter prejuízos e gerar lucros nos próximos dois anos, focando no crescimento do mercado doméstico e na ampliação dos voos para os EUA, especialmente em função da demanda para a Copa do Mundo de 2026.
Com um novo foco operacional, a Azul planeja oferecer voos em codeshare com a American Airlines e receber novas aeronaves da Airbus e Embraer. Embora a aprovação tenha sido bem recebida, as ações da empresa sofreram queda devido à expectativa de diluição significativa, refletindo a volatilidade do mercado diante das incertezas que cercam a reestruturação.