Durante o CTAD 2025, realizado em San Diego, Estados Unidos, um grupo de especialistas se reuniu para discutir os recentes avanços no tratamento do Alzheimer. Com a presença de um endocrinologista, um neurologista, um psiquiatra e um geriatra, o evento ressaltou a importância de repensar a narrativa em torno da doença, que por muito tempo foi considerada inevitável e progressiva.
Hoje, os especialistas defendem uma abordagem integrada que reconhece o Alzheimer como um processo contínuo que pode ser identificado e modificado antes do surgimento de sintomas graves. O uso de biomarcadores e métodos de diagnóstico avançados permite identificar a doença em estágios iniciais, oferecendo uma nova esperança de tratamento e qualidade de vida aos pacientes. As recentes aprovações de medicamentos e a implementação de um rastreio cognitivo mais eficaz são passos importantes nessa direção.
Com a nova perspectiva, o tratamento do Alzheimer se torna mais humano e adaptado às necessidades dos pacientes. A colaboração entre diferentes áreas da medicina e a ênfase na prevenção de fatores de risco também são fundamentais para transformar o Alzheimer em uma condição mais manejável. As implicações dessas descobertas são profundas, podendo mudar radicalmente a vida de milhões de pessoas afetadas pela doença.

