Apesar das tensões entre Estados Unidos e China, a tecnologia de inteligência artificial chinesa tem feito progressos significativos no mercado americano. Modelos de IA de código aberto, como os da Alibaba e DeepSeek, estão atraindo a atenção de empresas que buscam alternativas mais econômicas e flexíveis em comparação com os softwares tradicionais, como o ChatGPT da OpenAI.
O crescimento dos modelos abertos é notável, passando de 1,2% no final de 2024 para cerca de 30% em agosto de 2025, conforme um relatório recente. Este cenário desafia a percepção de que a inovação em IA deve vir exclusivamente de empresas americanas. No entanto, a adoção desses modelos levanta preocupações sobre segurança e alinhamento com os valores ocidentais, especialmente em meio a um ambiente de crescente rivalidade tecnológica.
Os desenvolvimentos recentes indicam que o mercado de IA poderá se diversificar, com empresas americanas avaliando os riscos associados ao uso de tecnologia chinesa. Enquanto isso, o governo dos EUA reconhece a necessidade de modelos abertos, mas as empresas nacionais parecem hesitar em seguir esse caminho. O futuro da IA poderá ser moldado por essa dinâmica, que desafia o status quo e promove uma reflexão sobre a transparência e a ética no uso da tecnologia.

