A pesquisa realizada pela Scot Consultoria revela que a pecuária intensiva no Brasil mapeou 3,1 milhões de bovinos confinados até 2025. A expedição, que percorreu 30 mil quilômetros e avaliou 184 fazendas em 15 estados, destaca o crescimento da atividade, que agora se expande além das regiões tradicionais. Este avanço é impulsionado por uma gestão mais eficiente das propriedades e pela queda na idade de abate dos animais.
Os dados do estudo Benchmarking Confina Brasil indicam que a pecuária está se tornando mais diversificada, com estados do Norte e Nordeste ganhando protagonismo. A pesquisa aponta uma profissionalização do setor, com pequenos produtores adotando práticas de confinamento intensivo. O levantamento também destaca que 2,6 milhões de bovinos estão destinados ao abate, representando 31,7% da projeção nacional de 8,3 milhões de cabeças para este fim.
Esse crescimento de 11,9% em relação ao ano anterior reflete uma mudança cultural na pecuária, que é vista como um elo estratégico da cadeia de produção de carne. O futuro do confinamento dependerá da capacidade do setor de adotar tecnologias e transformar dados em decisões produtivas. Assim, a pecuária brasileira se mostra cada vez mais competitiva no mercado interno e externo, com um modelo de eficiência crescente.