Nesta terça-feira (16), quatro policiais foram assassinados em dois ataques atribuídos a grupos guerrilheiros no sudoeste da Colômbia. Os ataques ocorreram simultaneamente em Cali e em um município do departamento de Cauca, em meio a uma escalada de violência relacionada ao narcotráfico e à falta de progresso nas negociações de paz com o governo de Gustavo Petro.
Os ataques foram realizados pelo Exército de Libertação Nacional (ELN) e dissidentes das antigas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), resultando em uma série de incidentes violentos que deixaram a região em estado de alerta. O ministro da Defesa, Pedro Sánchez, declarou a mobilização das forças de segurança para combater as organizações criminosas, enquanto os civis enfrentam restrições severas de movimento impostas pela guerrilha.
As implicações desses ataques são profundas, com um aumento significativo na violência que já resultou na morte de 146 soldados e policiais este ano. A situação levanta questões sobre a eficácia da estratégia de paz do governo e o futuro do controle territorial na Colômbia, em um contexto onde as organizações armadas continuam a se fortalecer em resposta a pressões externas e internas.

