Na quinta-feira, o Exército dos Estados Unidos confirmou que cinco supostos narcoterroristas foram mortos em dois ataques a embarcações no Pacífico. Este incidente eleva o total de mortos para 104 desde o início da atual campanha antidrogas de Washington na região. As operações foram justificadas pela inteligência americana, que alegou que as embarcações transitavam por rotas conhecidas do narcotráfico.
De acordo com informações oficiais, três pessoas foram mortas no primeiro ataque e duas no segundo. A legalidade das ações militares, no entanto, tem gerado controvérsia, com especialistas da ONU e ONGs questionando a validade das operações. Além disso, congressistas, tanto da oposição democrata quanto da maioria republicana, expressaram dúvidas sobre a autoridade do presidente para ordenar tais ataques, levando a tentativas frustradas de regulamentar essas operações no Congresso.
A campanha antidrogas dos Estados Unidos coincide com um aumento da pressão sobre o governo da Venezuela, com o presidente Nicolás Maduro sendo acusado de liderar uma rede de narcotráfico. O debate sobre a legalidade e a eficácia dessas operações pode impactar a política externa americana e sua abordagem em relação ao narcotráfico na região. O desdobramento desses eventos é observável, já que a comunidade internacional continua a debater as implicações legais e éticas dessas ações.

