Na madrugada de 23 de dezembro, a Rússia lançou um ataque aéreo contra a Ucrânia, disparando 38 mísseis e 635 drones, resultando na morte de três pessoas, incluindo uma criança. O ataque afetou pelo menos 13 regiões, causando apagões generalizados e levando a Polônia a mobilizar suas forças aéreas para proteger seu espaço aéreo, uma vez que os disparos russos atingiram áreas próximas à fronteira.
A primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, informou que as instalações de energia no oeste da Ucrânia foram severamente danificadas. O presidente Volodymyr Zelensky denunciou o ataque, afirmando que ele ocorreu durante um momento em que as famílias se preparavam para o Natal, e criticou o presidente russo, Vladimir Putin, por não levar a sério as negociações de paz. O Ministério da Energia da Ucrânia anunciou a necessidade de apagões emergenciais em diversas regiões do país para economizar energia.
Com o aumento das hostilidades, a Rússia intensificou seus ataques contra a infraestrutura ucraniana, visando pressionar o governo de Zelensky nas discussões de paz. A Ucrânia também tem retaliado, atacando instalações russas, como um incêndio em uma instalação industrial na região de Stavropol. As negociações de paz continuaram, mas as exigências da Rússia, incluindo a cessão total do Donbass e a redução das forças ucranianas, foram rejeitadas por Kiev.