No último sábado, 14 de dezembro, um ataque a tiros na Síria resultou na morte de dois militares e um intérprete civil americanos. O governo dos Estados Unidos atribuiu a responsabilidade ao grupo extremista Estado Islâmico, enquanto as autoridades sírias caracterizaram o evento como um “ataque terrorista”. O atirador, que fazia parte das forças de segurança sírias, foi neutralizado durante a ação.
O Comando Central dos EUA informou que o tiroteio ocorreu durante uma emboscada a um comboio de forças sírias e americanas na região central de Palmira, deixando também três militares americanos e dois sírios feridos. O governo sírio prendeu cinco indivíduos suspeitos de envolvimento no ataque, destacando que o atirador tinha um histórico de extremismo e estava prestes a ser demitido. Este episódio marca um aumento nas tensões em uma área já complexa devido à presença militar americana, que visa combater o Estado Islâmico há mais de uma década.
As repercussões desse ataque podem intensificar as relações entre os EUA e a Síria, que já passaram por uma significativa mudança desde a queda do regime de Bashar al-Assad. O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu uma resposta rigorosa contra os responsáveis. Com cerca de 900 militares americanos atualmente posicionados na Síria, a situação continua a ser um ponto crítico nas dinâmicas de segurança regional e nas políticas de combate ao extremismo.

