No domingo, 14 de dezembro, um ataque a tiros ocorreu durante uma celebração do feriado judaico de Hanukkah na praia de Bondi, em Sydney, resultando na morte de 15 pessoas e deixando 38 feridos. O evento, que reunia aproximadamente 2 mil participantes, foi interrompido por disparos realizados por dois homens que desembarcaram de um veículo na região. As autoridades locais confirmaram que os atiradores eram pai e filho, sendo que o pai, de 50 anos, morreu no local e o filho, de 24 anos, permanece hospitalizado.
A polícia de Nova Gales do Sul informou que não há outros suspeitos envolvidos no ataque, e que dispositivos explosivos foram encontrados na residência do agressor. Testemunhas relataram a cena caótica, com tiros disparados contra famílias que se reuniam para a festividade. O comissário de polícia destacou que um dos indivíduos era conhecido pelas autoridades, mas não era considerado uma ameaça iminente, o que levanta questões sobre a segurança e vigilância em eventos públicos.
As investigações seguem em andamento, e as implicações desse ataque são profundas, especialmente considerando o contexto de crescente antisemitismo em várias partes do mundo. O primeiro-ministro de Nova Gales do Sul classificou o ataque como um ato cruel e deliberado contra a comunidade judaica, enfatizando a necessidade de proteger todos os cidadãos. O evento, que deveria ser um momento de celebração, se transformou em uma tragédia, deixando a comunidade em estado de choque e luto.