Ataque em Bondi Beach: Pai e filho planejavam ato terrorista há meses

Thiago Martins
Tempo: 2 min.

Na última semana, dois homens, um pai e seu filho, foram acusados de um ataque em Bondi Beach, Sydney, durante uma celebração de Hanukkah. No dia 14 de dezembro, eles teriam lançado quatro dispositivos explosivos caseiros na multidão antes de abrir fogo, resultando em 15 mortes e 40 feridos. As autoridades relataram que o pai, Sajid Akram, foi morto no local, enquanto seu filho, Naveed Akram, enfrenta várias acusações, incluindo assassinato e terrorismo.

Os documentos judiciais revelam detalhes sobre o ataque e os suspeitos, que teriam se preparado cuidadosamente por meses. Os explosivos, embora não tenham detonado, foram considerados viáveis e estavam associados a uma ideologia extremista. Imagens e vídeos encontrados nos celulares dos suspeitos indicam que eles planejavam o ataque e tinham ligações com grupos extremistas, incluindo o Estado Islâmico, o que intensificou a preocupação sobre a radicalização no país.

O ataque gerou uma onda de condenações globais, com líderes mundiais, incluindo o presidente dos EUA, denunciando o ato como terrorista e anti-semita. O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, pediu desculpas à comunidade judaica e se comprometeu a implementar medidas mais rigorosas contra discursos de ódio. Este ato de violência marca um momento sombrio na história da Austrália, exigindo uma reflexão sobre a segurança das comunidades minoritárias no país.

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