Na madrugada de sábado (27), a Rússia lançou uma ofensiva aérea de grande escala contra a Ucrânia, atingindo principalmente a capital, Kiev. Essa operação, uma das mais longas do ano, ocorreu às vésperas de negociações entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O ataque resultou em pelo menos duas mortes e 44 feridos, incluindo crianças, além de danos substanciais a prédios e à infraestrutura energética da cidade.
As autoridades locais informaram que mais de 40% dos edifícios residenciais em Kiev permaneceram sem aquecimento, em um momento em que as temperaturas estão abaixo de zero. Incêndios e danos foram registrados em diversos bairros, com equipes de resgate mobilizadas para atender as emergências. Durante a ofensiva, a Força Aérea da Ucrânia relatou que foram utilizados 519 drones e 40 mísseis, com alvos focando em estruturas civis e instalações energéticas.
Zelensky criticou a intensidade dos ataques, que contrasta com a retórica russa de buscar uma solução pacífica para o conflito. Ele está em busca de garantias de segurança durante suas negociações com Trump, além de solicitar reforços nos sistemas de defesa aérea. O desdobramento desse ataque poderá impactar as conversas sobre paz, intensificando as tensões entre as partes envolvidas.