Um ataque a tiros durante uma celebração na praia de Bondi, em Sydney, resultou na morte de ao menos 12 pessoas e deixou 29 feridas neste domingo, 14 de dezembro de 2025. Dois atiradores abriram fogo contra a multidão, com um dos suspeitos sendo morto pela polícia e o outro hospitalizado em estado crítico. O evento, que comemorava o início do festival judaico de Hanukkah, atraiu centenas de pessoas, tornando o ataque ainda mais impactante.
As autoridades classificaram o incidente como um ataque terrorista, dado que foi direcionado à comunidade judaica e as circunstâncias em que ocorreu. O governador do estado de Nova Gales do Sul, Chris Minns, declarou que o ataque foi intencional e parte de uma onda de violência antissemita crescente na Austrália. Com o massacre, o país enfrenta um dos piores incidentes de tiroteio desde 1996, aumentando a pressão sobre as forças de segurança e o governo para garantir a proteção da comunidade.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, expressou seu choque e preocupação, enquanto líderes internacionais, incluindo o presidente de Israel, condenaram o ato de violência. A segurança pública está sob escrutínio à medida que a operação policial continua, e as autoridades pedem à população que evitem a área do ataque. O evento trágico destaca a fragilidade da segurança em um país geralmente considerado seguro, desafiando as autoridades a abordar as raízes do extremismo e do antisemitismo.

