Na sexta-feira, 26 de dezembro, uma explosão devastadora atingiu uma mesquita da minoria alauíta na cidade síria de Homs, resultando na morte de pelo menos oito pessoas. O ataque ocorreu durante as orações de sexta-feira e foi atribuído ao grupo sunita ultraconservador Saraya Ansar al-Sunnah, que já havia reivindicado outros atentados no passado, incluindo um em Damasco que deixou 20 mortos.
O atentado, classificado pelas autoridades locais como um “atentado terrorista”, feriu ainda outras dezoito pessoas e vem à tona em um contexto de crescente violência sectária no país, que se intensificou após a queda do regime de Bashar al-Assad no ano anterior. O Supremo Conselho Islâmico Alauíta condenou o ataque, ressaltando uma campanha sistemática de violência e discriminação contra os alauítas, que se sentem ameaçados pela nova dinâmica de poder estabelecida por um governo dominado por sunitas.
As implicações deste ataque são profundas, pois sinalizam um aumento nas hostilidades sectárias e uma instabilidade contínua na Síria. A comunidade internacional observa com preocupação a escalada da violência, que pode afetar não apenas a segurança interna do país, mas também a região como um todo, com repercussões que podem se estender a outras nações envolvidas no conflito sírio.

