A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou em 2 de dezembro de 2025, com 50 votos a favor e 17 contra, o projeto que permite a privatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). O texto agora seguirá para análise da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, que já havia avaliado 29 propostas de alteração antes da votação.
Durante a sessão, houve manifestações acaloradas entre os parlamentares e presentes, que expressaram descontentamento com a decisão. O relator do projeto, deputado Zé Guilherme (PP), argumentou que as emendas propostas pela oposição não eram necessárias, pois já estavam contempladas no substitutivo que garante a modicidade tarifária e a melhoria da qualidade da água, além da manutenção dos vínculos de trabalho dos funcionários.
As críticas à velocidade da tramitação e à agenda de privatizações do governador Romeu Zema (Novo) foram destacadas, refletindo preocupações sobre os impactos financeiros para a população. Após 18 meses, o Estado poderá realocar os servidores da Copasa, o que suscita debates sobre a segurança dos empregos no setor.

