Neste domingo, 7, a Biblioteca Mario de Andrade em São Paulo foi alvo de um assalto, onde criminosos armados renderam seguranças e levaram 13 gravuras valiosas, entre elas cinco do renomado artista Candido Portinari. As peças estavam expostas na instituição, que encerrou a mostra no mesmo dia do crime, aumentando a preocupação sobre a proteção do patrimônio cultural.
As gravuras roubadas fazem parte de uma edição especial do livro “Menino de Engenho”, de José Lins do Rego, que incluía ilustrações de Portinari. As obras foram impressas sob a supervisão de artistas como Poty Lazzarotto e Castro Maya, e a Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil, fundadora da edição, sempre promoveu a valorização de clássicos da literatura nacional. O roubo suscita questões sobre a segurança de acervos artísticos e bibliográficos no país.
O desdobramento desse incidente pode levar a um aumento nas medidas de segurança em instituições culturais e bibliotecas de todo o Brasil. Além disso, a busca pelos criminosos e a recuperação das obras roubadas se tornam prioridade, uma vez que as gravuras de Portinari possuem valor histórico e artístico significativo. A comunidade artística se une em solidariedade, destacando a importância da preservação do patrimônio cultural brasileiro.