De acordo com um relatório do Mastercard Economics Institute, a região da Ásia-Pacífico deve registrar um crescimento real do PIB de 3,1% em 2026, mantendo-se estável em comparação ao ano anterior. Mesmo com as tensões geopolíticas e a elevação das tarifas dos EUA, o economista-chefe da Mastercard, David Mann, afirma que a região continua sendo um motor de crescimento global. Ele observa que a maior parte do investimento estrangeiro direto na Ásia vem de dentro do próprio bloco, destacando a importância de uma nova dinâmica comercial regional.
Mann ressalta que o crescimento econômico na Ásia é sustentado por um volume significativo de investimentos em tecnologia e infraestrutura, além de uma classe média em ascensão. A diversificação das cadeias de suprimentos, impulsionada pela busca de parcerias mais confiáveis, também tem sido um fator crucial. No Sudeste Asiático, o crescimento não será uniforme, com projeções de expansão mais forte para países como Indonésia e Filipinas, enquanto Malásia, Cingapura e Tailândia enfrentam desafios econômicos.
O relatório indica que a recuperação do turismo e o aumento do consumo na região devem contribuir positivamente para as economias locais. A urbanização contínua e o aumento da prosperidade na Ásia-Pacífico criam um ambiente propício para o crescimento econômico. À medida que a região avança, espera-se que novos mercados emergentes se tornem ainda mais atraentes para investidores e turistas.

