Vários artistas cancelaram suas apresentações no Kennedy Center, que foi recentemente rebatizado como Trump-Kennedy Center. Essa mudança, aprovada por um conselho diretor composto por aliados do presidente republicano, ocorreu em Washington, D.C., e provocou reações adversas de diversos músicos que se sentiram descontentes com a nova identidade da instituição cultural.
O cancelamento das performances foi anunciado por artistas como o grupo de jazz The Cookers, que expressou preocupações sobre a liberdade de expressão. A medida também provocou a ira de Richard Grenell, presidente da instituição, que ameaçou um dos artistas com ações legais, alegando que os cancelamentos são parte de um boicote organizado pela esquerda. A situação se agrava com a diminuição na venda de ingressos desde a mudança de administração.
A nova direção do Kennedy Center tem enfrentado resistência, com a exclusão de eventos que celebram a comunidade LGBTQIA+ e a promoção de conferências da direita religiosa. A oposição, incluindo a família de John F. Kennedy, criticou a rebatização, e o descontentamento entre os artistas levanta questões sobre o futuro da instituição e sua capacidade de manter sua relevância cultural.

