Ártico atinge recorde de calor e pode ter verão sem gelo até 2040

Sofia Castro
Tempo: 1 min.

Na terça-feira, 16 de dezembro de 2025, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA anunciou que o Ártico teve o seu ano mais quente desde 1900. Os dados mostram um aumento alarmante nas temperaturas, que superam em 1,6°C a média entre 1991 e 2020, levantando preocupações sobre o impacto do aquecimento global nesta região vulnerável.

O coautor do estudo, Tom Ballinger, da Universidade do Alasca, destacou que o aquecimento acelerado do Ártico é sem precedentes e pode ter consequências devastadoras para a fauna local, incluindo ursos polares e focas, que dependem do gelo marinho para sua sobrevivência. Além disso, a perda do gelo pode interferir na circulação oceânica e contribuir para o aumento das temperaturas globais devido à exposição de águas escuras, que absorvem mais calor.

Com projeções indicando que o Ártico pode experimentar um verão quase sem gelo até 2040, os cientistas alertam para a necessidade urgente de monitoramento e ações para mitigar os impactos da mudança climática. O derretimento do gelo não apenas afeta a fauna local, mas também gera consequências climáticas que podem repercutir em ecossistemas ao redor do mundo, exigindo uma resposta global coordenada para enfrentar essa crise.

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