Arthur Lira, ex-presidente da Câmara dos Deputados, manifestou sua insatisfação com a gestão de Hugo Motta nos processos de cassação dos deputados Glauber Braga e Carla Zambelli. Em uma mensagem a parlamentares, Lira descreveu a situação como uma ‘esculhambação’ após a decisão do parlamento de suspender Glauber por seis meses, ao invés de cassar seu mandato.
Lira também destacou a ação do PSOL contra Motta, que ocorreu após a retirada forçada de Glauber da presidência da Câmara pela Polícia Legislativa. Ele criticou a decisão de Motta de seguir com o processo de Zambelli, argumentando que a continuidade das votações não era apropriada, especialmente considerando a situação da deputada presa na Itália.
Por sua vez, Hugo Motta respondeu às críticas de Lira, reafirmando que a presidência da Câmara deve agir com imparcialidade e não como uma ferramenta de vingança política. Ele enfatizou a importância de garantir o funcionamento das instituições e o respeito entre os Poderes, sublinhando que a sua gestão busca acolher todas as vozes do Parlamento.

