A arrecadação do governo federal do Brasil atingiu um novo recorde em novembro de 2025, acumulando 2,6 trilhões de reais até o momento. Esse montante representa um crescimento de 3,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior, já descontada a inflação. No mês de novembro, o governo arrecadou 226,8 bilhões de reais, refletindo uma variação nominal de 8% em relação ao mesmo mês de 2024.
O aumento na arrecadação foi impulsionado principalmente pelo Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que cresceu 40%, saltando de 6,2 bilhões para 8,6 bilhões de reais. Apesar desse crescimento, as contribuições para a previdência social continuam sendo a principal fonte de receita do governo, totalizando 58,4 bilhões de reais, com um aumento real de 2,8%. Por outro lado, houve uma queda na arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Renda sobre Pessoas Jurídicas (IRPJ).
Esses resultados indicam uma recuperação da economia brasileira, embora desafios ainda persistam em determinadas áreas tributárias. O desempenho positivo nas receitas pode influenciar futuras políticas fiscais e investimentos públicos. A continuidade desse crescimento dependerá de fatores econômicos internos e externos, além de ajustes nas políticas tributárias em curso.