Arquivos do caso Epstein são divulgados pelo governo dos EUA

Amanda Rocha
Tempo: 2 min.

Na sexta-feira, 19 de dezembro, o Departamento de Justiça dos EUA começou a divulgação de arquivos relacionados à investigação do caso de Jeffrey Epstein, um notório criminoso sexual. Este primeiro lote de documentos inclui 3.965 arquivos, representando apenas 1% do total que o departamento detém, muitos dos quais apresentam trechos censurados. A revelação traz à tona fotos de figuras públicas, como Bill Clinton e Mick Jagger, ao lado de Epstein, mas sem contexto que explique a natureza das interações.

Os arquivos disponibilizados foram amplamente criticados por sua falta de transparência e pela censura, que impede uma análise completa das ligações de Epstein com a elite política e social dos Estados Unidos. Celebridades e políticos aparecem em fotografias, mas a ausência de informações detalhadas levanta questões sobre possíveis acobertamentos. Além disso, a pressão sobre o governo para uma divulgação mais ampla aumenta, especialmente entre senadores democratas que ameaçam ações judiciais contra a procuradora-geral por não cumprir a lei de desclassificação.

Enquanto a investigação continua, muitos dos envolvidos expressam insatisfação com a quantidade limitada de informações divulgadas. Vítimas de Epstein pedem mais transparência e questionam o que ainda permanece oculto. A divulgação parcial pode ter implicações significativas para futuras investigações e para a percepção pública sobre as conexões de Epstein com figuras de destaque, incluindo o próprio presidente, cuja relação com o caso é controversa e cercada de especulações.

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