Arquitetos baianos defendem casas que refletem identidade e memória

Laura Ferreira
Tempo: 2 min.

Na véspera do Dia do Arquiteto, profissionais de Salvador discutem a importância de criar ambientes que expressem a identidade dos moradores. Betth Garcia, arquiteta e designer de interiores, enfatiza que a decoração deve trazer boas memórias para que as pessoas se sintam em casa. Ela e outros especialistas acreditam que o design precisa ir além do minimalismo, promovendo um espaço que ressoe com a história de cada indivíduo.

O estudo de imersão virtual publicado pelo grupo suíço Frontiers corrobora essa visão, mostrando que ambientes que contam com elementos nostálgicos e conforto psicológico reduzem o estresse. Rafaela Giudice e Marcelo Prado, também arquitetos, concordam que a personalidade dos moradores deve ser refletida em cores e texturas. Eles destacam a importância de entender a vida cotidiana dos clientes para criar espaços que realmente funcionem para eles.

Apesar da crescente valorização da autenticidade no design de interiores, Rafaela observa que muitos profissionais em Salvador ainda se sentem pressionados a seguir tendências de grandes centros como São Paulo. Ela ressalta que a verdadeira essência da arquitetura deve respeitar as origens e raízes locais. Assim, a autenticidade se torna o principal guia na criação de lares que realmente representem a vida e as histórias de quem os habita.

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