Argentina e outros cinco países pedem democracia na Venezuela

Bruno de Oliveira
Tempo: 2 min.

Seis líderes sul-americanos, incluindo os presidentes da Argentina, Paraguai e Panamá, assinaram um comunicado no dia 20 de dezembro, durante a 67ª Cúpula do Mercosul em Foz do Iguaçu, manifestando profunda preocupação com a crise humanitária na Venezuela. O documento exige a restauração da democracia no país e a liberação de cidadãos detidos arbitrariamente, destacando a necessidade de cumprimento das normas internacionais. Além disso, a carta foi apoiada por autoridades do Equador e do Peru, refletindo um consenso regional em torno da questão.

O comunicado ressalta a crescente tensão dentro do Mercosul em relação à Venezuela, que está suspensa do bloco desde 2016. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao encerrar a cúpula, alertou para os perigos de uma intervenção externa, enquanto o presidente argentino, Javier Milei, expressou apoio a medidas mais rigorosas contra o governo de Nicolás Maduro. Essa situação evidencia a divisão entre os países membros, com visões divergentes sobre a abordagem a ser adotada.

As implicações desse comunicado podem ser significativas, uma vez que a pressão internacional sobre a Venezuela pode intensificar-se, refletindo uma postura mais ativa dos países da região em relação a crises internas. O futuro político da Venezuela continua incerto, com possíveis repercussões nas relações diplomáticas entre os países do Mercosul. A posição dos líderes sul-americanos poderá influenciar não apenas a situação interna venezuelana, mas também a dinâmica de cooperação regional.

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