A Arábia Saudita registrou 340 execuções desde o início de 2025, superando o recorde anterior de 338 em 2024. O Ministério do Interior do país anunciou a execução de três sauditas condenados por assassinato em Meca, em um comunicado divulgado na última segunda-feira, dia 15. Essa drástica medida reflete a contínua implementação da pena de morte no reino.
Conforme relatado pela ONG Anistia Internacional, a Arábia Saudita se tornou a nação que mais executou prisioneiros em 2024, apenas atrás de China e Irã. A maior parte das execuções ocorre em decorrência de uma intensa campanha contra o tráfico de drogas. Desde o início do ano, 232 pessoas foram executadas por crimes relacionados a entorpecentes, e a maioria das vítimas são estrangeiros, o que levanta preocupações sobre a aplicação da justiça no país.
As autoridades sauditas têm intensificado suas operações contra o tráfico de ‘captagon’, uma droga amplamente utilizada na região. Essa política rigorosa em relação às drogas tem gerado críticas significativas de organizações de direitos humanos, que argumentam que as execuções não resolvem o problema do consumo de substâncias ilícitas. O futuro das políticas de execução no país permanece incerto, com atenção internacional crescente sobre a questão.